Simbologia

Simbologia

1º Grupo de Caça

Porto de Norfolk, Virgínia, EUA - 20.09.1944 (Quarta) - Aqui inicia-se a história do avestruz de quepe. Pronto para embarcar para o Teatro de Operações, com o grito de guerra em todas os gargantas, faltava ao Grupo um emblema. Coube ao Capitão Aviador Fortunato Câmara de Oliveira, o Comandante da Esquadrilha Azul, artista cuja característica é a criatividade de impacto, desenhá-lo, o que foi feito a bordo do navio USAT Colombie, que transportou a Unidade do Porto de Norfolk. Virgínia, EUA, ao porto de Livorno. Apareceu, então, pela primeira vez, a figura atlética do Avestruz do 1º Grupo de Caça, que nunca escondeu a cabeça diante do perigo, como reza a tradição dos seus primos.

 

Ao contrário, os que o levaram em suas missões de guerra, pintado na carenagem do motor dos Thunderbolts, foram condecorados por atos de bravura pelo Governo dos Estados Unidos, por proposta do Comandante da 12ª Força Aerotática da USAAF, a quem o 1º Grupo de Caça estava subordinado operacionalmente no Teatro de Operações do Mediterrâneo.

 

O Avestruz Guerreiro do "Senta a Pua!" foi para a FAB o que representa o emblema "A Cobra Está Fumando" para o Exército, através das batalhas de Monte Castelo, Montese e outras, sustentadas e vencidas pelos heróicos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira.


Desenho pintado na Carenagem de um Thunderbolt.

 

Simbologia do Emblema

 

- faixa externa verde-amarela - o Brasil
- avestruz - velocidade e maneabilidade do avião de caça e o estômago dos pilotos, que aguentava qualquer comida.
- quepe do avestruz - piloto da Força Aérea
- escudo - a robustez do P-47 e proteção ao piloto.
- fundo azul e estrelas - o céu do Brasil com o Cruzeiro do Sul
- pistola - poder de fogo do Thunderbolt
- nuvem - o espaço aéreo
- fumaça e estilhaços - a artilharia antiaérea (FLAK) inimiga
- fundo vermelho - o sangue derramado pelos pilotos na guerra
 - frase "Senta a Púa!" - o grito de guerra do 1º GAvCa

"SENTA A PÚA!" - O GRITO DE GUERRA

 

 

Durante a fase de crescimento ganhou o grito de guerra - "Senta a Pua!". Tudo começou no Panamá. Foi adotado espontaneamente. Nas missões simuladas de combate aéreo interceptação, formaturas, tiro aéreo e terrestre e bombardeio picado, já era usado pelos pilotos. Em terra era linguagem comum entre o pessoal de apoio.

Levado para Suffolk, foi ouvido muitas vezes nos céus de Long Island, dando motivo pela primeira vez à curiosidade dos companheiros americanos, que ali também se preparavam para a guerra. Explicar-lhes o significado era tarefa complicada. Traduza, você mesmo, o significado de "Senta a Pua!" para um estrangeiro e verá.

Pronto para embarcar para o Teatro de Operações, com o grito de guerra em todas os gargantas, faltava ao Grupo um emblema. Coube ao Capitão Aviador Fortunato Câmara de Oliveira, desenhá-lo. Apareceu, então, pela primeira vez, a figura atlética do Avestruz do 1º Grupo de Caça

"Senta a Pua!" - Quantas e quantas vezes o grito de guerra do 1º Grupo de Caça foi ouvido nos céus da Itália. Os ex-prisioneiros ao regressarem no final da guerra, dos campos de concentração nazistas, falaram da curiosidade mostrada por seus interrogadores em saber o significado desse grito.

Os números a seguir foram relatados pelo Sargento NEWTON Alves Leite, chefe da Seção de Ordem (Remuniciamento), do 1º Grupo de Caça durante a Segunda Guerra. Eles se referem ao total de armamento efetivamente usado pelo 1° Grupo de Caça contra o inimigo durante a Segunda Guerra.